Vitiligo

Vitiligo: Por que é tão importante falar sobre o assunto?

Vitiligo: A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta sobre a necessidade de conscientizar a população acerca do vitiligo e da urgência da luta contra o preconceito.

Principalmente após a participação de Natália Deodato na 22.ª edição do Big Brother Brasil neste ano, muitas pautas e reflexões surgiram ao longo de 2022 para discutir a importância de se falar sobre vitiligo e sobre o preconceito contra os portadores dessa manifestação não contagiosa, autoimune e multifatorial.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é urgente que o vitiligo seja discutido para haver conscientização por parte dos brasileiros em relação à doença. O presidente da SBD, inclusive, afirma: “Um portador de vitiligo não deve ser excluído ou alvo de estigmas. Ele merece respeito, como qualquer outro individuo, e estímulos para desenvolver seu potencial”.

Embora existam as alterações de aparência, a doença não traz comprometimentos graves à saúde. As manchas espalhadas na pele são a principal característica dessa manifestação, que ocorrem pela despigmentação provocada pela falta ou diminuição da melanina.

Esse quadro clínico pode estar relacionado à predisposição genética ou a fatores externos que podem contribuir para o aparecimento ou agravamento das manchas – essas sendo decorrentes da perda gradativa da pigmentação devido à formação de linfócitos T, que destroem os melanócitos, responsáveis pela produção de melanina.

Vale lembrar que pessoas com o diagnóstico não possuem limitações físicas ou cognitivas e não transmitem o vitiligo pelo contato social. Portanto, podem trabalhar, viver em sociedade e ter relações afetivas em qualquer contexto.

Apesar de não ter cura, o vitiligo tem controle. A ajuda médica a partir de medicamentos e de tratamentos cientificamente reconhecidos pode ajudar alguns pacientes a repigmentar algumas áreas afetadas ou mesmo despigmentar o corpo por inteiro.

Vitiligo: O preconceito

Conforme relata a SBD, porém, as marcas não se limitam ao corpo por conta da presença do preconceito na sociedade. Esse julgamento para com as pessoas que têm esse diagnóstico pode afetar diretamente a saúde mental dos pacientes, que podem passar a preferir o isolamento social.

Por essa razão, os médicos, principalmente os dermatologistas, e os profissionais da saúde devem incentivar ações e campanhas que foquem na conscientização acerca do vitiligo. E que falem sobre o tema sempre que necessário, visando o combate ao preconceito e à discriminação contra essas pessoas.

É válido enfatizar aos pacientes que não há risco de transmissão ou contágio. E a responsabilidade social é fazer com que as pessoas se sintam à vontade com os próprios corpos, evitando questões mais graves relacionadas à saúde mental, como os traumas emocionais.

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